domingo, 30 de agosto de 2009

domingo, 23 de agosto de 2009

NOTÍCIAS

Greenpeace faz protesto contra energia nuclear

O Greenpeace fez um protesto na manhã deste sábado (22), no Centro do Rio, contra o uso de energia nuclear no Brasil. Os ativistas simularam uma situação de vazamento de energia nuclear. Na encenação, ficaram deitados no chão como se estivessem mortos enquanto pessoas com roupas especiais contra radiação circulavam entre eles. O Greenpeace protesta contra a parceria entre o Brasil e a França na área de energia nuclear. Eles defendem o uso de fontes de energia renováveis.

Fonte G1:http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1276793-5606,00-GREENPEACE+FAZ+PROTESTO+CONTRA+ENERGIA+NUCLEAR.html

Confira o vídeo......

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Reciclagem
Reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os detritos e reutiliza-los no ciclo de produção de que saíram. E o resultado de uma série de atividades, pela qual materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos.
Reciclagem é um termo originalmente utilizado para indicar o reaproveitamento (ou a reutilização) de um polímero no mesmo processo em que, por alguma razão foi rejeitado.


Reciclar outro termo usado, é na verdade fazer a reciclagem.

O retorno da matéria-prima ao ciclo de produção é denominado reciclagem, embora o termo já venha sendo utilizado popularmente para designar o conjunto de operações envolvidas. O vocábulo surgiu na década de 1970, quando as preocupações ambientais passaram a ser tratadas com maior rigor, especialmente após o primeiro choque do petróleo, quando reciclar ganhou importância estratégica. As indústrias recicladoras são também chamadas secundárias, por processarem matéria-prima de recuperação. Na maior parte dos processos, o produto reciclado é completamente diferente do produto inicial.
projetos do meio ambiente

A Bolsa de Valores Sociais e Ambientais (BVS&A) é uma iniciativa lançada pela BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo - que impulsiona projetos realizados por ONGs brasileiras, visando acima de tudo promover melhorias nas perspectivas sociais e ambientais do país.
Seu principal objetivo é estabelecer um ambiente de criação de valor que privilegie a crença em projetos que mereçam ser apoiados, de forma transparente e confiável. Para tanto, apresenta a carteira de projetos sociais e ambientais listados na BVS&A e busca, assim, atrair recursos para estes.


Dentre os projetos ambientais apoiado pela BVS&A destaca-se “Crianças salvando a Mata Atlântica”, que está sendo executado pelo Instituto Rã-bugio e que prevê o atendimento de 6000 mil alunos em trilhas interpretativas em área de Mata Atlântica. As atividades estão sendo realizadas em duas áreas administradas pela Instituição: Centro Interpretativo da Mata Atlântica - CIMA, localizado em Jaraguá do Sul (SC), e RPPN Santuário Rã-bugio, situado no município de Guaramirim (SC).


As atividades de trilhas interpretativas são monitoradas por educadores, que abordam os serviços ambientais mais básicos prestados pela Mata Atlântica, tais como: proteção das nascentes e dos rios (produção de água), manutenção da biodiversidade, proteção contra erosão dos solos, seqüestro de gás carbônico (um dos gases do efeito estufa).
Além das atividades interativas para a compreensão da realização destes serviços pelas áreas preservadas, são destacados alguns componentes da biodiversidade (animais e plantas) e sua inter-relação para manutenção do equilíbrio ecológico.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

áreas protegidas

A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Santuário Rã-bugio é uma área protegida, de interesse público, que integra o Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC. Foi criada através das Portarias no.

2 e no 16 do Ministério do Meio Ambiente, publicada no DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, no 24, de 06/02/2008, páginas 62 e 63, e no 54 de 19/03, seção 1, página 144.Está localizada no município de Guaramirim (SC) e possui uma área de 4,75 hectares (47.500 m2) de Mata Atlântica em estágio avançado de regeneração e primária com trilhas interpretativas, onde os alunos. podem observar plantas e animais nativos. Neste local são desenvolvidas as atividades de educação ambiental do Instituto.

O nome “Rã-bugio” é devido a uma espécie de rãzinha (Physalaemus olfersi) que ocorre em áreas preservadas da região e os moradores utilizam este nome por causa do coaxar, que lembra o macaco bugio. Não é muito comum anfíbios terem nomes populares específicos. Então, por ser um nome muito significativo, Germano e Elza acharam interessante utilizá-lo no nome da RPPN e na instituição que criaram em 04 de abril de 2003, o INSTITUTO RÃ-BUGIO PARA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE.
Educação Ambiental

O Instituto Rã-bugio para a Conservação da Biodiversidade desenvolve desde a sua criação em 2003, um intenso trabalho de Educação Ambiental com a população da região norte de Santa Catarina. Em 1998, o casal Elza e Germano Woehl iniciaram um projeto de divulgação da biodiversidade de anfíbios em escolas de Santa Catarina e Paraná. É impossível defender a sobrevivência dos anfíbios sem proteger o hábitat deles, isto é, as áreas remanescentes de Mata Atlântica. Portanto, o objetivo principal do projeto sempre foi este. Dessa forma, toda a biodiversidade é beneficiada, bem como a sociedade, que depende muito dos serviços ambientais das áreas preservadas.

Serviços estes que garantem o abastecimento de água nas cidades ao protegerem as nascentes e os rios; mantém a regularidade das chuvas; o clima agradável nas cidades e; a estocagem de carbono. Quando uma mata preservada é destruída, além da perda de biodiversidade, que é para sempre, todo o carbono estocado na vegetação (tronco, galhos e folhas) é lançado para a atomosfera na forma de gás carbônico, juntamento com outros gases, agravando, e muito, o problema do aquecimento global.
Meio ambiente biótico

Todo ser vivo se encontra em um meio que lhe condiciona a evolução de acordo com o seu patrimônio genético. A reacção (evolução) leva à individualização dos seres e a sua adaptação ao modo de vida. Quando o meio muda, o organismo reage através de uma nova adaptação (dentro da faixa permitida pelo patrimônio hereditário) que, segundo Lamarck, seria sempre eficaz.
A locomoção, no reino animal, e a dispersão dos diásporos, no reino vegetal, permitem às espécies instalarem-se em novos ambientes, mais favoráveis. É o aspecto principal da migração. O organismo pode, também, diminuir as trocas ou contactos com um meio hostil através da reclusão (construção de um abrigo, enquistamentos, anidrobiose e outros)
Meio ambiente abiótico
O meio-ambiente abiótico inclui factores como solo, água, atmosfera e radiação. É constituído de muitos objetos e forças que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam. Por exemplo, a corrente de um rio pode influir na forma das pedras que fazem ao longo do fundo do rio. Mas a temperatura, limpidez da água e sua composição química também podem influenciar toda sorte de plantas e animais e sua maneira de viver. Um importante grupo de factores ambientais abióticos constitui o que se chama de tempo.

Sua influência
Os seres vivos e os destituídos de vida são influenciados pela chuva, geada, neve, temperatura quente ou fria, evaporação da água, humidade (quantidade de vapor de água no ar), vento e muitas outras condições do tempo. Muitas plantas e animais morrem a cada ano por causa das condições do tempo. Os seres humanos constroem casas e usam roupas para proteger-se dos climas ásperos. Estudam o tempo para aprender a controlá-lo. Outros factores abióticos abrangem a quantidade de espaço e de certos nutrientes (substâncias nutritivas) de que pode dispor um organismo.
Todos os organismos precisam de certa quantidade de espaço em que possam viver e levar avante as relações comunitárias. Também precisam de certa quantidade de nutrientes desprovidos de vida, como por exemplo o fósforo, para manter actividades corporais como a circulação e a digestão.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Projeto AMA

Esse é nosso Blog, segue abaixo os outros meios de contato com o projeto:

Email: Projetoama@gmail.com
Twitter:@projetoama
Orkut:Projeto AmA

Envie suas sugestões, dicas, idéias e divulgue o Projeto.....

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

lixao


De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico realizada pelo IBGE em 2000, coleta-se no Brasil diariamente 125,281 mil toneladas de resíduos domiciliares e 52,8% dos municípios Brasileiros dispõe seus resíduos em lixões.


Muito se tem discutido sobre as melhores formas de tratar e eliminar o lixo -- industrial, comercial, doméstico, hospitalar, nuclear etc. -- gerado pelo estilo de vida da sociedade contemporânea. Todos concordam, no entanto, que o lixo é o espelho fiel da sociedade, sempre tão mais geradora de lixo quanto mais rica e consumista. Qualquer tentativa de reduzir a quantidade de lixo ou alterar sua composição pressupõe mudanças no comportamento social.

A concentração demográfica nas grandes cidades e o grande aumento do consumo de bens geram uma enorme quantidade de resíduos de todo tipo, procedentes tanto das residências como das atividades públicas e dos processos industriais. Todos esses materiais recebem a denominação de lixo, e sua eliminação e possível reaproveitamento são um desafio ainda a ser vencido pelas sociedades modernas.

De acordo com sua origem, há quatro tipos de lixo: residencial, comercial, público e de fontes especiais. Entre os últimos se incluem, por exemplo, o lixo industrial, o hospitalar e o radioativo, que exigem cuidados especiais em seu acondicionamento, manipulação e disposição final. Juntos, os tipos doméstico e comercial constituem o chamado lixo domiciliar que, com o lixo público -- resíduos da limpeza de ruas e praças, entulho de obras etc. -- representam a maior parte dos resíduos sólidos produzidos nas cidades.



Destinação do lixo urbano e hospitalar


A adequada condução do serviço de limpeza urbana é importante não só do ponto de vista sanitário, mas também econômico-financeiro, social, estético e de bem-estar. Apesar disso, um estudo conveniado da Organização Pan-Americana de Saúde, de 1990, que estimou em mais de oitenta mil toneladas a quantidade de resíduos sólidos gerados diariamente nas cidades brasileiras, constatou que apenas a metade era coletada. A outra metade acabava nas ruas, terrenos baldios, encostas de morros e cursos d'água. Da parte coletada, 34% iam para os lixões (depósitos a céu aberto) e 63% eram despejados pelos próprios serviços de coleta em beiras de rios, áreas alagadas ou manguezais, prática cada vez mais questionada por suas implicações ecológicas. Somente três por cento da parte coletada recebiam destinação adequada ou pelo menos controlada.

O lixo coletado pode ser processado, isto é, passar por algum tipo de beneficiamento a fim de reduzir custos de transporte e inconvenientes sanitários e ambientais. As opções de tratamento do lixo urbano, que podem ocorrer de forma associada, são: compactação, que reduz o volume inicial dos resíduos em até um terço, trituração e incineração. Boa opção do ponto de vista sanitário, a incineração, porém, é condenada por acarretar poluição atmosférica.

A disposição final do lixo pode ser feita em aterros sanitários e controlados ou visar à compostagem (aproveitamento do material orgânico para a fabricação de adubo) e a reciclagem. Esses dois últimos processos associados constituem a mais importante forma de recuperação energética. A reciclagem exige uma seleção prévia do material, a fim de aproveitar os resíduos dos quais ainda se pode obter algum benefício, como é o caso do vidro, do papel e de alguns metais.

A solução defendida por muitos especialistas, porém, envolve a redução do volume de lixo produzido. Isso exigiria tanto uma mudança nos padrões de produção e consumo, quanto a implantação de programas de coleta seletiva de lixo. Nesse caso, os diversos materiais recicláveis devem ser separados antes da coleta, com a colaboração da comunidade.

Os países industrializados são os que mais produzem lixo e também os que mais reciclam. O Japão reutiliza 50% de seu lixo sólido e promove, entre outros tipos de reciclagem, o reaproveitamento da água do chuveiro no vaso sanitário. Os Estados Unidos (EUA) recuperam 11% do lixo que produzem e a Europa Ocidental, 30%. A taxa de produção de lixo per capita dos norte-americanos, de 1,5 quilo por dia, é a mais alta do mundo. Equivale ao dobro da de outros países desenvolvidos. Nova York é a cidade que mais produz lixo, uma média diária de 13 mil toneladas. São Paulo produz 12 mil toneladas. Entre os líderes mundiais da reciclagem de latas de alumínio destacam-se Japão (70%), EUA (64%) e Brasil (61%), conforme dados de 1996 da Associação Brasileira de Alumínio.



POLUIÇÃO DO SOLO – As principais causas da poluição do solo são o acúmulo de lixo sólido, como embalagens de plástico, papel e metal, e de produtos químicos, como fertilizantes, pesticidas e herbicidas. O material sólido do lixo demora muito tempo para desaparecer no ambiente. O vidro, por exemplo, leva cerca de 5 mil anos para se decompor, enquanto certos tipos de plástico nunca se desintegram, pois são impermeáveis ao processo de biodegradação promovido pelos microorganismos.



As soluções usadas para reduzir o acúmulo de lixo, como a incineração e a deposição em aterros, também têm efeito poluidor, pois emitem fumaça tóxica, no primeiro caso, ou produzem fluidos tóxicos que se infiltram no solo e contaminam os lençóis de água. A melhor forma de amenizar o problema, na opinião de especialistas, é reduzir a quantidade de lixo produzida, por meio da reciclagem e do uso de materiais biodegradáveis ou não descartáveis.



MÉTODOS DE ELIMINAÇÃO


O aterro sanitário é o modo mais barato de eliminar resíduos, mas depende da existência de locais adequados. Esse método consiste em armazenar os resíduos, dispostos em camadas, em locais escavados. Cada camada é prensada por máquinas, até alcançar uma altura de 3 metros. Em seguida, é coberta por uma camada de terra e volta a ser comprimida. É fundamental escolher o terreno adequado, para que não haja contaminação nem na superfície, nem nos lençóis subterrâneos. Além disso, o vazadouro deve ter boa ventilação.

Os incineradores convencionais são fornos, nos quais se queimam os resíduos. Além de calor, a incineração gera dióxido de carbono, óxidos de enxofre e nitrogênio, dioxinas e outros contaminantes gasosos, cinzas voláteis e resíduos sólidos que não se queimam. É possível controlar a emissão de poluentes mediante processos adequados de limpeza dos gases.

A fabricação de fertilizantes ou adubos, a partir de resíduos sólidos, consiste na degradação da matéria orgânica por microorganismos aeróbicos. O húmus resultante contém de 1% a 3% de nitrogênio, fósforo e potássio.

GERAÇÃO DE RECURSOS ENERGÉTICOS

É possível gerar energia a partir de alguns processos de eliminação de resíduos. Alguns incineradores aproveitam para gerar vapor e produzir eletricidade. A pirólise é um processo de decomposição química de resíduos sólidos por meio do calor em uma atmosfera com pouco oxigênio. Isto gera uma corrente de gás composta por hidrogênio, metano, monóxido de carbono (os três são combustíveis), dióxido de carbono, cinza inerte e outros gases.

RECICLAGEM

É muito antiga a prática de reciclagem de resíduos sólidos. Os utensílios metálicos são fundidos e remodelados desde os tempos pré-históricos. Os materiais recicláveis são recuperados de muitas maneiras, como o desfibramento, separação magnética de metais, separação de materiais leves e pesados, peneiração e lavagem.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009


Espécies da Fauna e Flora Ameaçadas de Extinção


O MMA - Ministério do Meio Ambiente e o Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis divulgaram em 22 de maio de 2003, Dia Internacional da Diversidade Biológica, a nova Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção. A nova "lista vermelha", com 395 animais, foi elaborada em parceria com Fundação Biodiversitas, Sociedade Brasileira de Zoologia, organizações não-governamentais Conservation Internacional e Terra Brasilis e instituições de ensino superior.
A relação anterior é de dezembro de 1989, com 219 espécies. Ao contrário das edições anteriores, desta vez a lista terá uma característica de fomento à preservação dos habitats e das espécies que neles vivem. Seus objetivos serão: orientar programas de recuperação dos animais ameaçados; trazer propostas para a implementação de unidades de conservação; mitigar impactos ambientais; estimular programas de pesquisa; e ainda servir como referência na aplicação da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998; Decreto 3.179/1999).
De acordo com a Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA, a lista da fauna ameaçada é um instrumento de conservação da biodiversidade para o governo brasileiro, onde são apontadas as espécies que, de alguma forma, têm sua existência em risco. Para elaboração da lista, o setor acadêmico usou como base os critérios da União Internacional para a Conservação da natureza (IUCN, em inglês).
A classificação é a seguinte: Extinto, Extinto na natureza, Em Perigo Crítico, Vulnerável, Dependente de Conservação e Baixo Risco.
A lista apresentada não trará peixes e nem invertebrados aquáticos (caranguejos, camarões e lagostas, por exemplo). Segundo o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério, João Paulo Capobianco, a lista dessas espécies será publicada em separado, em até três meses. "Isso ocorrerá depois que o grupo de trabalho criado pelo MMA reavaliar a lista e definir os critérios para a situação de cada espécie. Entre eles pode estar o zoneamento da pesca, a captura de acordo com o grau de ameaça nas regiões ou bacias hidrográficas do país", explicou.
Segundo levantamento da CI-Brasil - Conservation International do Brasil, a maior parte das espécies brasileiras ameaçadas de extinção, presentes da lista divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, habitam a Mata Atlântica. Do total de 265 espécies de vertebrados ameaçados, 185 ocorrem nesse bioma (69,8%), sendo 100 (37,7%) deles endêmicos, ou seja, só ocorrem ali.
Das 160 aves da relação, 118 (73,7%) ocorrem nesse bioma, sendo 49 endêmicas. Entre os anfíbios, as 16 espécies indicadas como ameaçadas são consideradas endêmicas da Mata Atlântica. Das 69 espécies de mamíferos ameaçados, 38 ocorrem nesse bioma (55%), sendo 25 endêmicas. Entre as 20 espécies de répteis, 13 ocorrem na Mata Atlântica (65%), sendo 10 endêmicas, a maioria com ocorrência restrita aos ambientes de restinga.
O estudo, publicado pela PloS Biology da própria McMaster descreve minuciosamente a enorme Águia de Haast (Harpagornis moorei) que pesava entre 10 e 15 kg, portanto 40% mais pesada que a maior ave de presa existente hoje em dia: a Harpia ou Águia Real, com 4,5 kg de peso, 2 metros de envergadura e 90 centímetros de altura, 11 a mais que a Águia Careca Americana e bem maior que as espécies encontradas na África e na Europa; espécie que se encontra entre as aves em extinção, sendo rara sua presença no México, na Bolívia e na Argentina.
No Brasil a Harpia Amazônica resiste bravamente, sendo a Floresta Amazônica, principalmente os estados do Amapá e Roraima, na fronteira com a Guiana Francesa e a Venezuela, praticamente seu último hábitat. As águias são aves falconiformes da família dos acipitrídeos, dotadas de bico e garras de considerável robustez, predominantemente predadoras, especialmente aquelas de grande porte.

sábado, 8 de agosto de 2009

desmatamento da amazonia O sistema de alerta Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), detectou 578 km² de áreas em processo de desmatamento na Amazônia Legal no mês de junho. A maioria do desmatamento ocorreu no Pará (330 km²) e no Mato Grosso (181 km²).
O Deter é usado para mapear tanto áreas de corte raso, quando os satélites detectam a completa retirada da floresta nativa, quanto áreas em processo de desmatamento por degradação florestal.
Em Rondônia foram registrados 41 km² de desmatamento. No Amazonas, 16 km². Nos demais estados da Amazônia Legal, poucas áreas tiveram desmates registrados pelo Deter, porém quase todo o território de Roraima e Amapá permaneceu coberto por nuvens que impediram a observação por satélites.
No mês de junho, início da estação mais seca na região amazônica, foi possível a visualização total do Mato Grosso, de quase todo o estado de Rondônia, e de pouco mais da metade do Pará.
A qualificação amostral dos dados do Deter mostra que 99% dos alertas de junho foram confirmados como desmatamento. Deste total, 60% foram classificados como corte raso e 39% como floresta degradada. Assim, apenas 1% dos alertas avaliados não apresentou indícios de desmatamento.
Feita com imagens de melhor resolução espacial, a avaliação dos dados permite apontar os diferentes níveis de degradação da floresta. No último mês, 37,5% dos polígonos de alerta foram classificadas como floresta degradada de alta intensidade e 1,5%, de intensidade moderada e leve.
Em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do Deter não representam uma avaliação fiel do desmatamento mensal da Amazônia. A informação sobre áreas serve para indicar prioridades aos órgãos responsáveis pela fiscalização.
Prodes
O Inpe assinala que o Deter mostra apenas tendências do desmatamento. Para computar a taxa anual do desmatamento por corte raso na Amazônia o Inpe utiliza o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes).
O Inpe concluiu o levantamento do desmatamento na Amazônia Legal para o período 2007-2008 realizado pelo Prodes.
O resultado indica o total de 12.911 km² de desflorestamento na Amazônia Legal ocorridos entre agosto de 2007 e julho de 2008.
A taxa de desflorestamento observada neste período significa um aumento de 12% em relação ao mesmo período anterior.
A taxa de desmatamento definitiva atualiza a taxa estimada com base em 85 imagens críticas que foi apresentada em dezembro de 2008 - de 11.968 km².
Segundo o Inpe, a diferença de 7,3% entre a estimativa e a consolidação da taxa de desmatamento está dentro da margem de erro aceitável para a estimativa que é de 10%.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Aquecimento Global

Aquecimento global refere-se ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e há possibilidade da sua continuação durante o corrente século. O fenômeno se manifesta como um problema na temperatura sobre as áreas populosas do Hemisfério Norte, entre Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer. O clima marítimo do Hemisfério Sul é mais estável; embora o aumento do nível médio do mar também o atinge. O clima marítimo depende da temperatura dos oceanos nos Trópicos; e este está em equilíbrio com a velocidade de evaporação da água, com a radiação solar que atinge a Terra

Se o aumento da temperatura média se deve a causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) ainda é objeto de alguns debates entre os cientistas, embora muitos meteorologistas e climatólogos tenham recentemente afirmado publicamente que consideram provado que a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988, no seu relatório mais recente[1] diz que grande parte do aquecimento observado durante os últimos 50 anos se deve muito provavelmente a um aumento do efeito estufa, causado pelo aumento nas concentrações de gases estufa de origem antropogênica (incluindo, para além do aumento de gases estufa, outras alterações como, por exemplo, as devidas a um maior uso de águas subterrâneas e de solo para a agricultura industrial e a um maior consumo energético e poluição). O consenso cientifico é de que o aquecimento global é antropogénico. A maioria das academias de ciências do mundo fizeram um comunicado conjunto para que acerca do consenso não houvesse duvidas

Fenômenos naturais tais como variação solar combinados com vulcões provavelmente levaram a um leve efeito de aquecimento de épocas pré-industriais até 1950, mas um efeito de resfriamento a partir dessa data. Essas conclusões básicas foram endorsadas por pelo menos 30 sociedades e comunidades científicas, incluindo todas as academias científicas nacionais dos principais países industrializados. A Associação Americana de Geologistas de Petróleo, e alguns poucos cientistas individuais não concordam em partes Mangini publicou resultados em que o aumento da radiação solar faz parte do aquecimento global das últimas décadas.

Modelos climáticos referenciados pelo IPCC projetam que as temperaturas globais de superfície provavelmente aumentarão no intervalo entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990 e 2100.[1] A variação dos valores reflete no uso de diferentes cenários de futura emissão de gases estufa e resultados de modelos com diferenças na sensibilidade climática. Apesar de que a maioria dos estudos tem seu foco no período de até o ano 2100, espera-se que o aquecimento e o aumento no nível do mar continuem por mais de um milênio, mesmo que os níveis de gases estufa se estabilizem.[1] Isso reflete na grande capacidade calorífica dos oceanos.

Um aumento nas temperaturas globais pode, em contrapartida, causar outras alterações, incluindo aumento no nível do mar e em padrões de precipitação resultando em enchentes e secas.[9] Podem também haver alterações nas freqüências e intensidades de eventos de temperaturas extremas, apesar de ser difícil de relacionar eventos específicos ao aquecimento global. Outros eventos podem incluir alterações na disponibilidade agrícola, recuo glacial, vazão reduzida em rios durante o verão, extinção de espécies e aumento em vetores de doenças.
Incertezas científicas restantes incluem o exato grau da alteração climática prevista para o futuro, e como essas alterações irão variar de região em região ao redor do globo. Existe um debate político e público para se decidir que ação se deve tomar para reduzir ou reverter aquecimento futuro ou para adaptar às suas conseqüências esperadas. A maioria dos governos nacionais assinou e ratificou o Protocolo de Quioto, que visa o combate à emissão de gases estufa.